A fonte imediata da obra de arte é a capacidade humana de pensar, da mesma forma que a «propensão para a troca e o comércio» é a fonte dos objectos de uso. Tratam-se de capacidades do homem, e não de meros atributos do animal humano, como sentimentos, desejos e necessidades, aos quais estão ligados e que muitas vezes constituem o seu conteúdo. Estes atributos humanos são tão alheios ao mundo que o homem cria como seu lugar na terra, como os atributos correspondentes de outras espécies animais; se tivessem de constituir um ambiente fabricado pelo homem para o animal humano, esse ambiente seria um não mundo, resultado de emanação e não de criação. A capacidade de pensar relaciona-se com o sentimento, transformando a sua dor muda e inarticulada, do mesmo modo que a troca transforma a ganância crua do desejo e o uso transforma o anseio desesperado da necessidade - até que todos se tornem dignos de entrar no mundo transformados em coisas, reificados. Em cada caso, uma capacidade humana que, por sua própria natureza, é comunicativa e voltada para o mundo, transcende e transfere para o mundo algo muito intenso e veemente que estava aprisionado no ser.
Rui Baião
quinta-feira, 31 de maio de 2012
quinta-feira, 17 de maio de 2012
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Hino da Cornucópia
Queres saber a cor dos sonhos,
Nas emoções com que escreves,
Os dias presentes e passados,
Na construção do Futuro…
És o som que desconheces,
Na descoberta do saber,
És a imagem brilhante,
Das cores que pintas…
És a palavra escrita,
Com cores que se misturam,
Nas imagens e palavras,
Porque acreditar é preciso…
És o poema nunca escrito,
O lápis a escrever,
Palavras ocultas,
Que só o sonho lê…
Rui Baião.
Nas emoções com que escreves,
Os dias presentes e passados,
Na construção do Futuro…
És o som que desconheces,
Na descoberta do saber,
És a imagem brilhante,
Das cores que pintas…
És a palavra escrita,
Com cores que se misturam,
Nas imagens e palavras,
Porque acreditar é preciso…
És o poema nunca escrito,
O lápis a escrever,
Palavras ocultas,
Que só o sonho lê…
Rui Baião.
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